domingo, 28 de abril de 2013

Ménage à trois



      
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Dor não tem nada haver com amargura. Acho que tudo que acontece é feito pra gente aprender cada vez mais, é pra ensinar a gente a viver. Desdobrável. Cada dia mais rica de humanidade
Numa noite eu estava oscilando tanto entre humores que iam do picante ao adocicado que sua bipolaridade foi o mais próximo que já cheguei de um ménage à trois.
Ménage à trois...3...triangulo, isso sempre me cerca, Maria q gostava de João, que amava Ana, que por sua vez nao conhecia Maria, mas Maria gostava de João, que agora nao sabia se caia nos braços de Ana ou cedia aos beijos de Maria. E de tão indeciso João surtou, Maria sabia de tudo e mesmo assim nao o deixou. E a coitada da pobre Ana fica no seu mundo cor-de-rosa igual ao seu cabelo, achando que está tudo lindo e perfeito.
Maria ria desses desencontros, mas passou do ponto e agora ela não sabe mais...ela quer paz.
Acredito na cura. Deito com as mãos sobre o rosto e penso, inocentemente, que tudo que sinto... era daquelas coisas que dão e passam. Faço cena de drama, com cabelo bagunçado, uma camisa larga uma taça de vinho, papel e caneta. Aprendi a fazer da dança dos ponteiros merthiolate e velava o calendário.
Quer saber? Deixa tudo como está: sereno.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Chega de Capuleto



                                                                         

Eu não preciso do sobrenome da mulher mais romântica e apaixonada que já existiu para mostrar minha essência.
Eu não preciso viver o amor impossível para saber o que é o amor.
Eu não preciso colocar um salto enorme e um vestido social para mostrar que sou mulher.
É assim mesmo de um jeito meio menina, cabelo de maria-chiquinha e short que sou mulher.
Porque essa mesma "menina" sangra todo mês  essa mesma "menina" sabe o que é ter que ser forte, esta mesma "menina" planeja em ter mais uma menina rs. Essa menina faz de tudo pelo seu "menino". Essa menina, sabe quando a lua a chama.
Não preciso de nomes para mostrar que dentro de mim há uma fada, assim como não preciso do "Enid" para mostrar que aqui existe uma alma.
Não preciso de lentes verdes para que vejam que há brilho em meus olhos.
O tempo pára. Há beleza em tudo o que sou.
Eu serei corajosa, eu não vou deixar nada tirar o que está em pé na minha frente.
Toda hora, cada respiração veio a este passo mais perto de onde estou.
Não precisar de nada, de roupas, mascaras, acessórios  coisas, vícios  absolutamente nada ser o que realmente sou, e ver que mesmo assim sou completa. Não sei explicar...é pleno, é divino...é o todo e o nada. Enfim, é isso.

Ass: Fenerella Enid..não melhor..
Aimê Landucci....não, não..

Ass: Eu. pronto!